Função e importância do tecido muscular – Fatores e consequências da diminuição da massa muscular (massa magra) no corpo

Você sabe qual é a função e a importância do tecido muscular, principalmente na região do joelho? Então vamos falar um pouco sobre esse tema, e conhecer mais a fundo as suas especificidades.

O tecido muscular desempenha um papel vital que vai além da simples contração e execução de movimentos. Ele contribui para o metabolismo energético, ajudando no controle dos níveis glicêmicos, e para o metabolismo ósseo, sendo essencial na prevenção e tratamento da osteoporose. Além disso, influencia diretamente na saúde do sistema nervoso central. 

A contração muscular é um ciclo complexo que começa com a transmissão de um impulso elétrico através de um nervo até chegar às fibras musculares, na placa motora. Esse estímulo elétrico desencadeia reações nos canais de cálcio das células musculares, resultando na contração de miofilamentos de actina e miosina.

Nosso ganho de musculatura ao longo da vida é fortemente influenciado pelos nossos hábitos e estilo de vida. Atingimos o pico de formação da massa muscular até a quarta década de vida. Após isso, inicia-se um processo contínuo de perda de volume e função muscular. A prática de exercícios contínuos com carga, juntamente com uma alimentação rica em proteínas, é fundamental para o ganho e manutenção da massa muscular

A perda do tecido muscular, conhecida como sarcopenia, está diretamente relacionada ao envelhecimento, à falta de exercícios regulares e ao déficit nutricional de proteínas. A sarcopenia geralmente acomete pacientes acima dos 60 anos, causando limitações funcionais, dor articular, risco de quedas e alterações metabólicas. Um programa de treinamento muscular supervisionado por fisioterapeutas ou educadores físicos, e a correção dos déficits nutricionais com a orientação de um nutricionista, são essenciais para o tratamento da sarcopenia.

Para que ocorra a hipertrofia muscular, é necessário um conjunto de condições, incluindo alterações metabólicas nas células musculares, lesões estruturais nas fibras musculares e tensão de alta intensidade. Isso estimula uma resposta metabólica que resulta no aumento do volume muscular e melhora da função. 

Nosso tecido muscular é composto por diferentes tipos de fibras

  • As fibras do tipo 1, de contração lenta, são ricas em mitocôndrias e utilizam o metabolismo aeróbio. São predominantes em atletas de endurance como maratonistas e ciclistas. 
  • As fibras do tipo 2, de contração rápida, utilizam o metabolismo anaeróbio, proporcionando força e explosão muscular, sendo comuns em velocistas e fisiculturistas. 

O treinamento muscular deve incluir diversas capacidades: força, potência, resistência, coordenação neuromuscular e mobilidade articular. É importante adaptar o volume e a intensidade desses estímulos de acordo com as necessidades e objetivos de cada paciente.

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